Prepare sua mala para uma viagem à neve

Se você vai ver neve pela primeira vez ou até mesmo se aventurar nas estações de esqui, independente do continente, país ou cidade, precisa tomar certos cuidados especiais e se ligar em itens indispensáveis. Afinal a ideia é curtir ao máximo os dias nesses destinos com neve, sem que a viagem se torne uma tremenda dor de cabeça, certo?
Confira algumas dicas importantíssimas para se dar bem em suas férias:

1. CALÇADOS APROPRIADOS
Não importa se sejam botas femininas ou masculinas, procure calçados, preferencialmente botas, de solado grosso e que sejam forradas com materiais que permitam o isolamento térmico.

2. MEIAS TÉRMICAS
As meias térmicas ajudam a enfrentar as baixas temperaturas e protegem os pés contra o frio e a umidade.

3. GORRO, CACHECOL E PROTETOR DE ORELHA
São importantes para proteger a cabeça e o pescoço do vento e do frio. Além dos protetores de orelha, existem alguns gorros que funcionam como 3 em 1 e trazem ainda cachecol e balaclava juntos, que protegem ainda mais o rosto em temperaturas extremamente frias.

4. LUVAS
As mãos, assim como os pés, por serem extremidades são os primeiros lugares do corpo a ficarem gelados quando não protegidos. Luvas térmicas e de couro são perfeitas para a neve.

5. SEGUNDA PELE
Seja para esquiar ou para sair em locais frios, blusas e calças segunda pele térmicas regulam a temperatura do corpo e evitam o desconforto.

6. CASACO
Talvez esse seja o mais óbvio. Um casaco grosso, com proteção térmica e impermeável é essencial para enfrentar o frio rigoroso.

7. PROTETOR SOLAR LABIAL E FACIAL
A neve queima sem que a gente perceba, pois reflete os raios solares. É importante estar protegido.

8. ÓCULOS DE SOL
Assim como o protetor solar, os óculos protegem os olhos da alta incidência de raios UV causada pelo reflexo do gelo e da neve.

9. HIDRATANTE
Não bastasse a alta incidência de raios solares na neve, o clima frio é implacável com a sua pele e a deixa queimada e ressecada, ainda mais para nós brasileiros que não estamos acostumados com temperaturas tão baixas. Abuse e use dos hidratantes.

Navagio: praia grega vista como uma das mais lindas do mundo

Com águas cristalinas e um visual sem igual, saiba por que o local recebeu o título de praia mais bonita do mundo!

Ao redor do mundo é possível encontrar praias tão maravilhosas que fica difícil escolher o destino da próxima viagem, né? Acontece que tem alguns lugares mais especiais que os outros, àqueles que nos deixam impressionados por tanta beleza e paisagens de tirar o fôlego.

Foto: Fotos: Shutterstock / Guia da Semana

Navagio Beach, na Grécia, é um desses lugares indescritíveis: sua beleza é tanta que a praia foi considerada uma das mais bonitas do mundo inteiro! O Guia da Semana te conta um pouquinho mais sobre esse pedaço de paraíso, que promete de conquistar.

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ILHA DE ZAQUINTOS

Foto: Shutterstock / Guia da Semana

A Navagio Beach é uma enseada que faz parte da Ilha de Zakynthos (Zaquintos), próxima ao litoral de Kilini - cidade que fica a 300 km de Atenas. Embora o trajeto seja um pouco longo, há quem diga que vale a pena pegar ônibus e um ferry para chegar à ilha, que guarda uma das praias mais bonitas do mundo inteiro!

Antigamente, Navagio era conhecida como Praia de Agios Georgios, ou seja, Praia de São Jorge. Porém, em 1983, um navio chamado "Panagiotis" naufragou por lá enquanto transportava cigarros contrabandeados. O fato ficou tão conhecido que a enseada teve seu nome alterado para Naufrago, ou, Navagio! Quem visita o local pode ver até hoje restos do antigo barco.

NAVAGIO BEACH

Foto: Shutterstock / Guia da Semana

Tanta beleza tem seu preço: só é possível chegar a Navagio de barco! Diversas empresas fazem o trajeto, que costuma sair da própria ilha - o preço varia de acordo com a época do ano, podendo ser cobrado 30 euros por pessoa para conhecer o local.

Já para quem quer um pouco de aventura, há também a possibilidade de fazer uma trilha que leva ao topo dos paredões rochosos que cercam a enseada. De lá, é possível ter acesso a um mirante incrível com uma vista privilegiada da praia e de suas águas cristalinas.

BÔNUS: BLUE CAVES

Foto: Shutterstock / Guia da Semana

Quem visita a Ilha de Zaquintos não pode deixar de visitar outro ponto turístico próximo ao local: Blue Caves. Geralmente o passeio parte de diversos pontos da Ilha de Zaquintos, sendo possível vistar Navagio Beach e Blue Caves em um único passeio e por um preço mais acessível.

O nome, Blue Caves ou simplesmente Cavernas Azuis, faz referência à cor azulada do local, resultante da combinação da cor do mar com o reflexo do céu em sua superfície. Como em um verdadeiro palácio, arcos adornam as entradas para as grutas - resultado de uma erosão acontecida há milhares de anos. Por lá, é possível mergulhar e tirar fotos incríveis.

Eslovênia, um destino para se conhecer em 2018

Eslovênia

Todo mundo parece estar descobrindo essa joia financeiramente acessível na Europa Oriental ao mesmo tempo: recentemente, a Lonely Planet nomeou os Alpes Julianos (foto) uma das 10 principais regiões para se visitar.

O New York Times apresentou a encantadora capital medieval de Ljubljana em seus destinos de 36 horas.

A National Geographic deu seu prêmio Legado do Mundo à capital, e a chefa local Ana Ros foi nomeada a Melhor Chefe Mulher do Mundo no prêmio “Os 50 Melhores Restaurantes do Mundo”, por S. Pellegrino.

A pequena nação também é um dos destinos mais ecológicos do mundo, oferecendo rafting, caminhadas, passeios de barco e ciclismo no verão, além de esqui no inverno, e fabulosa comida e cultura o ano todo.

Conheça as 5 melhores trilhas da América do Sul

Poucos continentes conseguem abrigar uma variedade tão rica e interessante de fenômenos naturais e de paisagens como a América do Sul. Um dos caminhos mais bacanas e intensos de conhecer todas as maravilhas presentes no continente é se aventurando em uma trilha (trekking), sozinho ou em grupo. Picos nevados, montanhas, serrados, ruínas, lagos, glaciares e florestas tropicais fazem parte do roteiro de quem se aventura.

Quer ajuda para botar o pé na estrada? Listamos as 5 melhores trilhas espalhadas pela América do Sul.

Trilha Inca, Peru



Considerada uma das melhores trilhas do mundo e, talvez, a mais conhecida do continente, a Trilha Inca possui cerca de 33km, que vão de Vale Sagrado (Cuzco) até Machu Piccho (Águas Calientes). Desde 2002, ela só pode ser percorrida com o apoio de um guia.
Durante 4 dias de caminhada, o aventureiro irá se deparar com montanhas encobertas por neblina e picos nevados dignos de cenário de filme, além das famosas e impressionantes ruínas Incas.

Dica: antes de iniciar o trajeto, passe pelo menos dois dias em Cuzco para se habituar à altitude.

Monte Roraima, Brasil 




Pouco explorado pelos brasileiros, mas muito procurado por estrangeiros, o Monte Roraima recebe por volta de dois mil trilheiros por ano e ficou conhecido como “o mundo perdido”, por causa do romance homônimo escrito por Arthur Conan Doyle, autor de Sherlok Holmes. O Monte é o ponto mais alto da Floresta Amazônica e fica dividido em três países: Brasil, Guiana e Venezuela, que é a porta de entrada para quem deseja subí-lo.
A caminhada dura entre 7 e 8 dias. pPepare-se para andar por várias horas ao longo do dia dia, para variações de temperatura e também para apreciar, à noite, um céu superestrelado.

Dica: use, preferencialmente, calças compridas e blusas com mangas (mesmo que em tecidos leves) e abuse do repelente. O local possui muitos mosquitos, principalmente o puri-puri, que causa alergias e coceiras que duram dias.

Circuito Dientes de Navarino, Chile



Imagine um cenário onde, em um único dia, você poderá ter: sol, chuva e neve. Pois bem, a trilha no Circuito Dientes de Navarino possui 40km e é conhecida pelas belezas naturais que a rodeiam.
Principalmente, pela instabilidade climática que dá um gás extra para quem gosta de surpresas e adrenalina. Isso ocorre pela proximidade do local com o polo sul.

Dica: procure levar roupas que se adaptem bem as diferentes variações climáticas, como tecidos inteligentes que preservam a temperatura térmica e, ao mesmo tempo, leves.

Trilha Monte Fitz-Roy, Argentina



O Monte Fitz-Roy é um dos mais conhecidos e procurados da América do Sul. O cenário que envolve a Patagônia argentina, onde se encontra a Cordilheira dos Andes, é de uma beleza fora do comum! O trekking dura cerca de 8 dias, saindo da cidade de El Chaltén e proporciona, aos aventureiros, paisagens com direito a cachoeiras, florestas e o Parque Nacional dos Glaciares. Ao todo, percorre-se 3.330 metros.

Dica: faça o trajeto no final do verão para poder apreciar temperaturas mais agradáveis e um dos mais belos pôr do sol da sua vida.

Torres del Paine, Chile



O circuito del Paine é um dos mais conhecidos e procurados do mundo por conta da beleza de suas paisagens. Localizada na Patagônia chilena, como as famosas torres de granito e lagos de cores intensas e profundas. O circuito é divido em dois: “W” — com cerca de 60km, que pode ser percorrido em 4 ou 5 dias e é indicado para aventureiros inexperientes.
Já o circuito “O” é considerado mais completo, por englobar o “W” e mais 70Km (totalizando 130km de caminhada), podendo durar até 8 dias. Dica: uma boa saída para aguentar a caminhada é procurar os refúgios, localizados em pontos estratégicos, para ter uma noite de sono tranquila e confortável Mas, lembre-se de fazer sua reserva com antecedência.

Travessia do Himalaya em duas rodas

Para os amantes de motociclismo e aventura, existe uma viagem que não podem deixar de fazer: a travessia do Himalaya. Aproveitando as belas paisagens da região, o passeio proporciona uma experiência incrível pelas altas estradas do Ladack, conhecido como o Pequeno Tibet, no norte da Índia.

Contudo, é preciso preparar-se corretamente e planejar a viagem com cuidado, para evitar contratempos e conseguir aproveitar a sua aventura. Por isso, indicamos um roteiro especializado e apresentamos aqui 6 dicas sobre como fazer a travessia do Himalaya em duas rodas. Acompanhe!

1. Escolha a melhor época para a viagem



Por causa das condições climáticas a melhor época para a pilotagem é entre o final de junho e início de setembro — verão do hemisfério norte —, quando as temperaturas costumam ser mais elevadas. Porém, esses períodos variam de acordo com o clima e a queda de neve, imprevisíveis no Himalaia, podendo causar inundações pelo derretimento de gelo e deslizamentos de terra.

Escolher a melhor época para a viagem é fundamental para encontrar as estradas abertas e diminuir as chances de acidentes causados pelas condições.

2. A moto certa

A forma clássica de fazer a travessia é com uma moto Royal Enfield, originalmente britânica e atualmente fabricada na Índia. Opte pelo modelo “Himalayan” com motor de 400cc e desenvolvida especialmente para as estradas da região. Contar com uma boa empresa de apoio na organização pode ser a garantia de que as motocicletas estejam revisadas e em boas condições para sua melhor performance nas estradas.

Vale lembrar, ainda, que, no trajeto, a moto pode sofrer algumas avarias e necessitar de reparos. Por isso, contamos em toda nossa travessia com mecânico e carro de apoio para levar bagagens, combustível, peças sobressalentes e alimentos. Temos amplo conhecimento do trajeto e de peculiaridades locais que nos fazem oferecer uma aventura segura pelos terrenos do remoto Ladack.



3. Planeje a melhor rota

A cordilheira do Himalaya estende-se por mais de 2mil km, passando por diversos países. A rota, no Ladack, em pleno Himalaya Indiano, não é uma viagem para quem tem pressa: as estradas são complicadas, e alguns trechos são ainda mais difíceis. A viagem deve ser feita com calma, para apreciar os lindos cenários da região.

Se o ritmo do itinerário for bem planejado, o viajante nem precisará ser um especialista em motociclismo para ter o gostinho das rotas magníficas no Himalaya.

4. Prepare-se fisicamente



O preparo físico é importante para conseguir lidar com as condições climáticas e o tempo de pilotagem necessário. Apesar de a distância não ser tão grande, as condições climáticas e da estrada podem dificultar o passeio.

É fundamental estar acostumado a pilotar por várias horas e familiarizado com técnicas de off-road, que podem ser necessárias em alguns trechos. Você precisará de mais ou menos o mesmo equipamento clássico da moto. Escolha equipamentos que mantenham você seguro: luvas, casacos, calças, botas de tornozelo alto e acima de tudo um bom capacete. A roupa técnica térmica é muito útil para mudanças de temperatura. Não esqueça seu cachecol para protegê-lo contra a poeira, um bom par de óculos de sol e protetor solar. Se você preferir o seu saco de dormir do que usar os cobertores dos locais de pernoite, leve-o com você.​

5. Tenha cuidado com o mal de altitude

A maior parte da viagem é feita em grandes altitudes, superior a 3 mil metros acima do nível do mar, com trechos ainda mais altos. Nessas situações, os viajantes podem sofrer o mal de altitude ou mal agudo da montanha.



O mal da montanha é um risco constante em viagens no Himalaya. As boas rotas são aquelas projetadas tendo em mente os níveis de altitude, com preferência por escaladas graduais e uma quantidade limitada de tempo gasto em alta altitude (passagens de montanha). Busque acompanhamento de equipe local especializada para dar apoio e ter todos os conselhos que você precisa sobre como se aclimatar com êxito. Se sentir os sintomas (dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, insônia …) , não exite em pedir conselhos de alguém mais experiente no assunto.

Beba muita água, limite a ingestão de álcool e evite muito esforço físico. Certifique se de que haverá cilindro de oxigênio no veículo de suporte.

6. Cuidados na alimentação

Esta também é uma aventura culinária! Você encontrará a cozinha local e ocidental sempre que possível. Para aqueles com paladar sensível, peça algo “não picante”. Para o almoço, seu guia às vezes organiza um piquenique e fará o melhor para atender aos gostos de todos. O mesmo acontece com dietas vegetarianas ou especiais, como sem glúten e veganos, desde que seja avisado com antecedência.